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William Adolphe Bouguereau |
O anjo querido do Pai,
em glória a Ele e à sua imponência,
o presenteia com a obra;
o Pai, resoluto, já não fala,
enquanto a obra vive com violência.
A obra vive e transluz e,
falando e cantando e dançando,
o que o Pai conhece ela diz demais;
o anjo, mirando a riqueza maravilhado,
se põe a admirar o espetáculo.
Mas qual não foi a desgraça
da inocente criatura divina quando,
ao se voltar para a obra viva,
se esquecendo do caminho tropeça e,
as asas perdendo, cai e se fere! [07/04/2016]
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